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Mãe de jovem desaparecida que pode ter sido assassinada pede respostas: 'Esperança de encontrar minha filha viva'

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Mãe de jovem desaparecida que pode ter sido assassinada pede respostas: 'Esperança de encontrar minha filha viva'

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em 2023, em Guaraí. Adair Gonçalves, de 53 anos, está preso por suspeita de ter matado a jovem e ocultado o corpo, segundo a polícia. Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em agosto de 2023 Divulgação Sem ter notícias da filha há um ano sete meses, mãe de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, Aldener Mendes Sousa Lima, pede justiça. O inquérito policial do caso foi concluído com o indiciamento de Adair Gonçalves, de 53 anos, companheiro da vítima e que, segundo a polícia, teria matado e jogado o corpo na fornalha de uma cerâmica. Mesmo após as conclusões da pólicia, a mãe tem esperança de encontrar a filha viva. "Ela até agora nunca foi encontrada. As investigações apontam que ele tenha assassinado ela, mas não foram encontradas pistas, não foi encontrado corpo, nada. Eu venho pedir justiça para que ela seja encontrada de qualquer forma. Eu não tenho mais a quem recorrer. Mas a minha esperança é de encontrar minha filha viva. Já tem um ano e sete meses que a gente não tem notícias dela e não temos certeza do que realmente aconteceu com ela", afirmou Aldener. ???? Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. A jovem desapareceu em agosto de 2023 em Guaraí, na região centro-norte do Tocantins. A cerâmica que pertence ao suspeito passou por perícia após a Polícia Civil receber informações de que o corpo dela teria sido queimado no local, após a morte. A defesa do suspeito informou que recebeu o resultado do indiciamento com 'indignação e surpresa' e que 'serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair' (veja nota na íntegra no fim da reportagem). Segundo Aldener, que mora em Porto Franco (MA), a filha se mudou para Guaraí em 2022 para morar com o suspeito. Mas a família não o conhecia, nem sabia sobre a possível violência doméstica. "Ela foi morar em Guaraí na compahia de um homem, a gente não tinha total conhecimento desse homem. Ela tinha um relacionamento com esse homem e pela convivência deles, que eu fiquei sabendo, eles tinham muitos problemas, brigas, tinham vários desentimentos. E com tudo isso eu fiquei sabendo que ele era uma pessoa agressiva, maltratava, torturava ela", explicou, afirmando que a Míria nunca contou para ela o que estava passando. Sobre a prisão de Adair, ela disse que ficou sabendo no dia 18 de março deste ano, quando a polícia entrou em contato afirmando que ele era suspeito de ter assassinado Míria. Desde então, ela luta por justiça pela crueldade que acredita que a jovem passou. "Se ela não estiver viva, peço à Justiça que tome providências, que descubra o que realmente aconteceu com ela. Não temos uma conclusão do que aconteceu com ela. Isso eu preciso saber, porque não tenho tido sossego, eu tenho chorado por isso e é muito difícil para mim", lamentou Aldener. Adair está preso preventivamente. A ação ocorreu após uma testemunha informar à polícia que recebeu informações de que ele confessou a uma terceira pessoa que matou Míria. Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) Divulgação/PCTO LEIA TAMBÉM: Ex-companheiro é preso suspeito de matar jovem que está desaparecida há mais de um ano Jovem desaparecida pode ter sido assassinada e queimada em fornalha de cerâmica pelo companheiro, diz polícia Polícia faz buscas após receber informações de que homem jogou corpo de mulher desaparecida em fornalha de cerâmica Entenda Adair foi indiciado pela Polícia Civil na terça-feira (8) pelos crimes de tortura, estupro, feminicídio tentado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver. Segundo a polícia, o crime teria sido motivado porque Míria descobriu que Adair teria abusado sexualmente das filhas de Míria. “Já ao final das investigações, fomos surpreendidos com essa nova informação [...] Nesse sentido, após os fatos terem sido descobertos por Míria, esta acabou sendo morta e com requintes de crueldade”, explicou o delegado Joelberth Nunes de Carvalho. Antes do desaparecimento da jovem, o indiciado tinha tentado matá-la jogando-a de um carro em movimento, conforme a polícia. Além das agressões contra Míria, a polícia apurou que Adair também cometeu crimes semelhantes com outras mulheres e em diferentes cidades do Tocantins. Após ser concluído o inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais do caso. Empresário é indiciado por feminicídio, estupro e ocultação de cadáver; saiba mais Íntegra da nota da defesa A defesa manifesta indignação e surpresa com o indiciamento do nosso constituinte, destacando a desnecessária espetacularização do caso, que tramita desde o início em segredo de justiça, mas tem cada andamento reportado em tempo real à mídia, talvez com o objetivo de atrair protagonismo a quem não conseguiu elucidar um suposto crime mesmo após mais de 2 anos de investigação. A equipe de defesa reforça que serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair. Vinícius Moreira, Wagner Nascimento, José Augusto Nascimento e Leonardo Almeida (advogados). Suspeito de matar mulher em Guaraí foi preso preventivamente Divulgação/SSPTO Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Publicada por: RBSYS

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